Publicado primeiramente no livro Contradições, 1977, o poema Terra-Mãe, um dos que o renomado escritor brasileiro, Jorge Amado, destacou como um de seus preferidos, teve várias republicações. Todas em eventos culturais onde o meio ambiente e a saúde humana foram o destaque maior.
Na RIO-ECO 92 foi publicado em papel artesanal, com ilustração do artista plástico paraibano Tônio .
Em 2000 publicado em inglês e espanhol, com ilustração do pintor e gravador Hermano José. As palestras foram proferidas na Northem Illinois University e Universidad Nacional Autónoma do Mexico para estudantes da Língua Portuguesa.
Em 2006 foi projetado e distribuído no evento cultural “O meio ambiente está na moda e na arte”, promovido pela ONG-Acácia Pingo d'Ouro, em João Pessoa, Paraíba.
Em 2007 publicado no Canadá, em inglês, no livro de autoria da amiga xamã Two Moons.
De todas as alegrias que este poema me proporcionou, e o maior prêmio que como poeta recebi, veio de uma criança, de uma menina, que duvidou a princípio estar sendo apresentada à autora. Passado o espanto, disse iluminando a face de anjo e os enormes olhos azuis: eu sei o seu poema de cor! Academia alguma poderá oferecer maior galardão. Obrigada Marié!
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Crônicas e Poemas por Terezinha Fialho
*
Crônicas e Poemas
Terra-Mãe
Fecho o livro
Desligo o rádio
telefone e televisão
Fecho-me a qualquer
tipo de informação.
Da natureza tudo sentir.
Entregar-me como semente,
haurir do seu ventre
criar raízes e …
reformulada pelos elementos,
assumir minha Humanidade.
Desligo o rádio
telefone e televisão
Fecho-me a qualquer
tipo de informação.
Da natureza tudo sentir.
Entregar-me como semente,
haurir do seu ventre
criar raízes e …
reformulada pelos elementos,
assumir minha Humanidade.
Publicado originalmente em "Contradições", 1977. Traduzido para o espanhol e inglês.
Século XXI
É a volta.
O medo.
Espaço sideral.
Tempos
do mesmo tempo.
Aborígenes aquí,
Cosmonautas no céu.
Desequilíbrio muito.
Espaço, terra, gente:
“Procura-se o Homem”
Ele se escondeu.
O medo.
Espaço sideral.
Tempos
do mesmo tempo.
Aborígenes aquí,
Cosmonautas no céu.
Desequilíbrio muito.
Espaço, terra, gente:
“Procura-se o Homem”
Ele se escondeu.
Título original: "Século XX".
Publicado em Contradições, 1977.
Dados Biográficos e Contato
- Terezinha Fialho - Yellow Butterfly
- É carioca de nascimento, radicada na Paraíba. Escritora, poetisa e professora da Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Na UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú ensinou em 2006 Leitura e Produção Textual. Tem desenvolvido trabalhos no Brasil e Estados Unidos. Atualmente reside em João Pessoa, Brasil, com o seu esposo, o psicólogo e professor, Juan Carlos Viñas Cortez. Suas publicações incluem “Contradições” (1977), “Carro de Osíris” (1984), “Versos em Azul e Branco” (1998) e o livro didático “Teatro na Educação: um Desafio” (1998). Escreveu a apresentação de "BRESIL NAIF, CLOVIS JUNIOR" (2005), publicado pelo Musée International D’Art Naif, França (texto em francês, inglês e português).
Verdade Fundamental
Por mais esforços que faca, a humanidade só conhece duas formas de manifestar a sua própria inquietação. Fazendo revolução ou produzindo literatura.
Terezinha escolheu o procedimento menos cruento e esta produzindo uma poesia que pode até revolucionar o seu ambiente literário.
Trata-se de um legitimo esforço no sentido mais nobre do exercício poético – descobrir o essencial da vida. Não o paroxismo da vida, pois a sua obra é feita do trivial grandioso, mas o que Heidegger pretendia como ser-em-si.
Terezinha quer dispor desses elementos, revirá-los de um lado para o outro, com a curiosidade de uma criança que ainda não sabe discernir entre um prosaico brinquedo e uma verdade fundamental. Ela brinca com ambos sem preconceitos.
Tudo isso está escrito nestes poemas como "Visão", "Diário" ou naquela sua "Cantilena", que a virou canção.
Luiz Augusto Crispim
Prefácio à primeira edição de “Contradições”
Terezinha escolheu o procedimento menos cruento e esta produzindo uma poesia que pode até revolucionar o seu ambiente literário.
Trata-se de um legitimo esforço no sentido mais nobre do exercício poético – descobrir o essencial da vida. Não o paroxismo da vida, pois a sua obra é feita do trivial grandioso, mas o que Heidegger pretendia como ser-em-si.
Terezinha quer dispor desses elementos, revirá-los de um lado para o outro, com a curiosidade de uma criança que ainda não sabe discernir entre um prosaico brinquedo e uma verdade fundamental. Ela brinca com ambos sem preconceitos.
Tudo isso está escrito nestes poemas como "Visão", "Diário" ou naquela sua "Cantilena", que a virou canção.
Luiz Augusto Crispim
Prefácio à primeira edição de “Contradições”
Referência Enciclopédica
Contradições (1977). Em COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional. Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v.