Fecho o livro Desligo o rádio telefone e televisão Fecho-me a qualquer tipo de informação. Da natureza tudo sentir. Entregar-me como semente, haurir do seu ventre criar raízes e … reformulada pelos elementos, assumir minha Humanidade.
Publicado originalmente em "Contradições", 1977. Traduzido para o espanhol e inglês.
Século XXI
É a volta. O medo. Espaço sideral. Tempos do mesmo tempo. Aborígenes aquí, Cosmonautas no céu. Desequilíbrio muito. Espaço, terra, gente: “Procura-se o Homem”
Ele se escondeu.
Título original: "Século XX". Publicado em Contradições, 1977.
É carioca de nascimento, radicada na Paraíba. Escritora, poetisa e professora da Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Na UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú
ensinou em 2006 Leitura e Produção Textual. Tem desenvolvido trabalhos no Brasil e Estados Unidos. Atualmente reside em João Pessoa, Brasil, com o seu esposo, o psicólogo e professor, Juan Carlos Viñas Cortez. Suas publicações incluem “Contradições” (1977), “Carro de Osíris” (1984), “Versos em Azul e Branco” (1998) e o livro didático “Teatro na Educação: um Desafio” (1998). Escreveu a apresentação de "BRESIL NAIF, CLOVIS JUNIOR" (2005), publicado pelo Musée International D’Art Naif, França (texto em francês, inglês e português).
Por mais esforços que faca, a humanidade só conhece duas formas de manifestar a sua própria inquietação. Fazendo revolução ou produzindo literatura.
Terezinha escolheu o procedimento menos cruento e esta produzindo uma poesia que pode até revolucionar o seu ambiente literário.
Trata-se de um legitimo esforço no sentido mais nobre do exercício poético – descobrir o essencial da vida. Não o paroxismo da vida, pois a sua obra é feita do trivial grandioso, mas o que Heidegger pretendia como ser-em-si.
Terezinha quer dispor desses elementos, revirá-los de um lado para o outro, com a curiosidade de uma criança que ainda não sabe discernir entre um prosaico brinquedo e uma verdade fundamental. Ela brinca com ambos sem preconceitos.
Tudo isso está escrito nestes poemas como "Visão", "Diário" ou naquela sua "Cantilena", que a virou canção.
Luiz Augusto Crispim Prefácio à primeira edição de “Contradições”
Referência Enciclopédica
Contradições (1977). Em COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional. Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v.